Quase-ex-frustrado-futuro-jornalista

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Dançarino com muito orgulho, filho da Dona Marina e do Seu João. Irmão do Ned´s, Caçapa, Suli e Silu. Tio babão do Miguel. Criador ta técnica popular de danças de salão e da Incomodança. Agora estudante de publicidade. Já dá prá ter uma idéia né??

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Quer muita informação? Toma: RSS

Feed Reader ou Google feed reader? Na verdade tanto faz. Descobri esta ferramenta a pouco tempo, para ser mais exato a quatro dias e estou positivamente surpreso com a funcionalidade deste tipo de programa. É mais ou menos assim: Você define um assunto, qualquer assunto, que você queira receber uma tonelada de informações clica no programa e deixa a mágica acontecer. Ele filtra tudo que há sobre este assunto e leva até uma caixa de mensagens sua e você pode ler agora ou depois. Pode parecer o cúmulo da preguiça de busca pela informação, mas não, é a praticidade e o exagero da busca rápida ao mesmo tempo.

Selecionei apenas um assunto para receber informações: Festivais de Dança, e é de impressionar o volume de informações que você recebe a cada minuto. Imagine alguém que quer obter atualizações de vários assuntos ao mesmo tempo?! Deve ser enlouquecedor.

Pesquisei estes dois programas: Feed Reader e o Google Feed Reader. O Google é um programa um pouco mais impessoal. Não é necessário baixar o programa par ter acesso a este serviço. É bom, mas a tal da barra de rolagem que o google tanto ama está lá, presente e atuante. Não bom! Já o Feed Reader tem a necessidade de se baixar para seu computador para ser usado. Nada que alguns segundos não resolvam já que o programa é leve. A diferença que me agrada é que você tem as informações mais compactadas e rápidas de busca já que cada link ocupa apenas uma linha do box de entrada, tendo um desdobramento logo ao lado, em outro box, um pouco mais aprofundado e com o link do site em questão, ou da parte de texto apontado. Achei mais prático e com certeza já faz parte da minha vida digital... que não é lá grandes coisas.

Vale a pena experimentar!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Preto no Branco: Jornalismo e chute a gol: Uma visão peculiar de quem está de dentro da máquina sobre o dia-a-dia do jornalista

“Bruno Furtado, Web-jornalista com muito orgulho”. Assim posso dizer que foi minha impressão sobre este jornalista quanto a sua visita à nossa sala no dia 22 de Março de 2010. Uma presença um tanto cheia de personalidade e sem rédeas para se expressar. “O repórter de internet é muito mais completo do que um repórter de jornal impresso”, afirma Furtado que foi um dos precursores do jornalismo de internet no portal UAI. Na oportunidade teve muito a falar e exaltar o futuro deste tipo de jornalismo e a reclamar do passado recente. Mais um que não tem dúvida de que o impresso tende a desaparecer e a internet a tomar conta da função de noticiar a sociedade, porém nem sempre teve intimidade com a tecnologia do WWW.

Sua história com a internet começa em 1999 quando estagiou no canal 23 quando teve seu primeiro contato com os afamados discadores de internet. De lá para cá, graças à sua notória competência e interesse com o jornalismo esportivo, foi galgando lugares no jornalismo até se tornar hoje uma das referências do jornalismo esportivo na cidade. Um dos responsáveis hoje pelo canal Super Esportes do UAI, amargou o começo em uma salinha pequena e um preconceito sem sentido dos “jornalistas titulares” quando do começo do jornalismo on-line. Mas hoje a realidade é outra, afirma: “No princípio, os jornalistas que saíam para rua não queriam compartilhar as notícias que apuravam, e hoje, muitas colunas de jornalismo são baseadas exclusivamente em notícias de internet. É possível até mesmo você encontrar uma coluna inteira minha colada na matéria de outra pessoa. É a vida!”, diz sem nem uma pontinha de rancor.

Apesar de sua tranquilidade quanto ao seu papel no jornalismo, é notório em seu discurso o quanto sente que o jornalismo de web ainda é desconsiderado. “Fui escalado para fazer a cobertura da copa do mundo na Alemanha em 2006... Até hoje estou esperando minhas passagens!”, brinca. Sarcástico e inteligente quanto às hierarquias do jornalismo e frente à esta profissão sua participação deste dia na aula da professora Daniela Serra, sua ex-companheira de UAI, foi muito enriquecedora para podermos entender como é o dia-a-dia de um jornalista dos dias de hoje. “Não basta só escrever a notícia, é preciso conhecer as ferramentas da produção final do produto e conseguir lançar mão de várias ferramentas para tornar-se um candidato competitivo neste meio que escolhemos. Ficar rico? Só se for dando aula de jornalismo na PUC”, conclui.


 
Veja também o vídeo de entrevista de Bruno Furtado com o jogador Sorín:
http://www.youtube.com/watch?v=sHgxoUNBruU

sábado, 3 de abril de 2010

CALOR: BH E A ARQUITETURA DA ESTUFA

Cidade Jardim. Assim já foi conhecida Belo Horizonte. Serra do Curral desocupada, verticalização ainda no seu início e árvores... Muitas árvores. Já vai longe este tempo. Hoje, a cidade verticalizada e a ocupação desordenada do Bairro Belvedere que barra a entrada de ventos para a região central da capital faz com que a temperatura da cidade aumente aproximadamente 4° que dão grande diferença na sensação térmica no hiper-centro. Este fenômeno é conhecido como Ilha de calor onde o sol tem seus raios refletidos nos prédios suntuosos e suas paredes feitas de vidros refletores. Agora, sem os corredores de ventos que antes desciam da serra e amenizavam a temperatura dando vazão a esta reflexão, esse calor fica ilhado no meio da cidade fazendo com que a permanência nestes lugares seja quase impossível.

















Belvedere
  










Paredão Belvedere


 








Cidade tomada... Cadê o jardim?

















Ah...












Verticalização avançada













Alta reflexão no centro da cidade













Arquitetura da Estufa


"LIDÃO"

Este trabalho foi realizado em quatro regiões da cidade (Belvedere, Hiper-centro, Mirante do Bairro Mangabeiras, Av. Nossa Senhora do Carmo) entre 10h00min e 13h00min, com o intuito de mostrar que não só a verticalização da cidade afeta sua temperatura, mas também a arquitetura utilizada hoje nas construções contribuem para este “efeito estufa” na capital mineira.