Imagens EM OBRAS
- Onde a vida começa e onde a vida termina? A peça propõe um deslocamento físico do sujeito para o olhar destas duas passagens definitivas da vida do indivíduo de uma maneira inusitada e perturbadora. Em que lugar estamos? Estamos vivos ou mortos?
- O grupo convida a uma releitura dos clássicos e imortais do cinema mundial com a possibilidade de uma verdadeira construção de sua estrutura e mensagem. Imaginar um rumo diferente para peças já consagradas brinca com o imaginário do público e transgride as regras do mero observador.
- Sabe aquela sensação de falar, falar e ninguém ouvir? A sensação de estar só na multidão? A sensação de que: “Será que as pessoas não conseguem ver a verdade?”, Uma experiência interessante de se vivenciar é o que propõe o grupo em um universo infinitamente particular em meio ao caos organizado da Obra.
- A possibilidade de mudar a rotação do tempo é o motivo proposto pelo grupo. Uma cortina para mostrar a passagem do tempo em fotos e vídeos mostra o quão voláteis são as coisas e o quão nossos olhos não vêem o tempo passando rápido demais apesar de estar passando...
- “O curioso cuida do que não deve ser cuidado e descuida do necessário”. As imagens dizem mais que as palavras, e no mundo contemporâneo buscamos as imagens mesmo que estas estejam escondidas, encobertas, protegidas. Mas o que realmente buscamos? Será que enquanto pensamos estar vigiando e buscando não somos nós mesmos os objetos da busca?
DÉCAPTÉ – Alunos Ana Luísa, Bárbara, Franciele, Alfredo ::
- Todos os dias perdemos a cabeça e nos desesperamos com ações que permeiam nosso cotidiano. Não passa de um ato voluntário de certa forma, mesmo que impensado. Mas qual a sensação de ter a cabeça “caçada”? Decaptada involuntáriamente, ou pior, a pedido de uma multidão? Sensação desaconselhada a pessoas com mania de perseguição. E você? Consegue suportar?
- As fábulas infestam nosso imaginário infantil, mas qual seria a sensação de modificar estas estórias? Construir uma nova figura, “atrapalhar” a ação do autor. Transformando a mim mesmo no próprio autor/construtor é uma forma interessante de vivenciar estas histórias já consagradas pelo tempo. Voltar à infância com uma consciência adulta e modificar a memória do vivenciado (?)
- Um delicado desafio da percepção da desconstrução de som e imagem é a proposta do grupo. A atenção é o ponto fundamental para vivenciar este trabalho que nos provoca a perceber se conseguimos mesmo criar conexões de sentidos entre o que vemos e o que escutamos. Exercício difícil até mesmo para os mais atentos. Divertido e inquietante.
Local: Puc Minas – Prédio 13, Sala 315
Data: 01 de Junho de 2011
Horário: 10h00min
ENTRADA FRANCA