Quase-ex-frustrado-futuro-jornalista

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Dançarino com muito orgulho, filho da Dona Marina e do Seu João. Irmão do Ned´s, Caçapa, Suli e Silu. Tio babão do Miguel. Criador ta técnica popular de danças de salão e da Incomodança. Agora estudante de publicidade. Já dá prá ter uma idéia né??

domingo, 5 de junho de 2011

Foto Clipe - Em Obras, Vídeo Instalação dos alunos do 7o Período de PP, PucMG

Imagens EM OBRAS


Acontecerá no dia 01 de Junho de 2011, no prédio 13 da PUC sala 315 uma exposição de vídeos instalações produzidas pelos alunos do 7º período de PP sob supervisão da professora Beth. Trata-se da apresentação do trabalho final da matéria Teorias da Imagem e leva o nome de “Em Obras”. A exposição foi batizada com este nome devido à efemeridade das obras, além da necessidade da participação dos visitantes para que elas existam e propõe uma reflexão sobre a construção das imagens e o significado que estas carregam nas mais diversas interpretações. Os temas das obras são diversos, sendo todos unidos pelo desejo por imagens em movimento.


Uma panorâmica sobre a exposição mostra a criatividade e vontade de trabalhar dos alunos. Os trabalhos estão dispostos assim:


O PARTO – Alunas Bruna, Juliana e Tereza ::


- Onde a vida começa e onde a vida termina? A peça propõe um deslocamento físico do sujeito para o olhar destas duas passagens definitivas da vida do indivíduo de uma maneira inusitada e perturbadora. Em que lugar estamos? Estamos vivos ou mortos?


ODJA – Alunos Rafael, Paola, Ariano, Marco e Mauro ::


- O grupo convida a uma releitura dos clássicos e imortais do cinema mundial com a possibilidade de uma verdadeira construção de sua estrutura e mensagem. Imaginar um rumo diferente para peças já consagradas brinca com o imaginário do público e transgride as regras do mero observador.


O REI ESTÁ NÚ – Alunos Heleno, Gabriel, Ana Paula, Almir, Lucas e Daniel ::


- Sabe aquela sensação de falar, falar e ninguém ouvir? A sensação de estar só na multidão? A sensação de que: “Será que as pessoas não conseguem ver a verdade?”, Uma experiência interessante de se vivenciar é o que propõe o grupo em um universo infinitamente particular em meio ao caos organizado da Obra.


CONTRA-TEMPO – Alunos Antônio, Tiago, Marina, Sílvia e Naiele ::


- A possibilidade de mudar a rotação do tempo é o motivo proposto pelo grupo. Uma cortina para mostrar a passagem do tempo em fotos e vídeos mostra o quão voláteis são as coisas e o quão nossos olhos não vêem o tempo passando rápido demais apesar de estar passando...


(IN)VERSO – Alunas Raissa, Mayara, Juliane, Débora e Amanda ::


- “O curioso cuida do que não deve ser cuidado e descuida do necessário”. As imagens dizem mais que as palavras, e no mundo contemporâneo buscamos as imagens mesmo que estas estejam escondidas, encobertas, protegidas. Mas o que realmente buscamos? Será que enquanto pensamos estar vigiando e buscando não somos nós mesmos os objetos da busca?


DÉCAPTÉ – Alunos Ana Luísa, Bárbara, Franciele, Alfredo ::


- Todos os dias perdemos a cabeça e nos desesperamos com ações que permeiam nosso cotidiano. Não passa de um ato voluntário de certa forma, mesmo que impensado. Mas qual a sensação de ter a cabeça “caçada”? Decaptada involuntáriamente, ou pior, a pedido de uma multidão? Sensação desaconselhada a pessoas com mania de perseguição. E você? Consegue suportar?


3D´S - Alunos Laura, Vitor, Letícia, Gabriel, Carolina, Felipe, Natália ::


- As fábulas infestam nosso imaginário infantil, mas qual seria a sensação de modificar estas estórias? Construir uma nova figura, “atrapalhar” a ação do autor. Transformando a mim mesmo no próprio autor/construtor é uma forma interessante de vivenciar estas histórias já consagradas pelo tempo. Voltar à infância com uma consciência adulta e modificar a memória do vivenciado (?)


RETRATOS DE 1 MINUTO – Alunos Daniele, Desirée, Fábio, Luiza e Rodrigo ::


- Um delicado desafio da percepção da desconstrução de som e imagem é a proposta do grupo. A atenção é o ponto fundamental para vivenciar este trabalho que nos provoca a perceber se conseguimos mesmo criar conexões de sentidos entre o que vemos e o que escutamos. Exercício difícil até mesmo para os mais atentos. Divertido e inquietante.


Convidamos a todos para uma construção conjunta, uma vez que, quanto mais participantes, mais ricas as obras serão. Então? Vamos ao transtorno?


EM OBRAS


Local: Puc Minas – Prédio 13, Sala 315


Data: 01 de Junho de 2011


Horário: 10h00min


ENTRADA FRANCA

http://www,youtube.com/watch?v=4bAUfGyzjOg

sábado, 12 de junho de 2010

Trabalho final de Ciber Cultura, 4o Período - Uma história de tango

Há muito tempo venho querendo iniciar uma série de entrevistas com pessoas interessantes que passam pela dança de salão. Aplicação direta das ferramentas do jornalismo. Por coincidência - ou não - tive que agilizar este processo de inércia minha por uma demanda da faculdade de jornalismo. Vai aí meu primeiro vídeo documentário com a contagiante alegria e vontade de viver/dançar da dançarina Patrícia Ladeira. Confira:

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Trabalho final Fotografia - 2o Período

Trabalho final de fotografia. 2o período de jornalismo. 2010: Caso não consiga visualizar o vídeo aqui, segue link do youtube: http://www.youtube.com/watch?v=N3rFZUbOGpQ

Trilogia de minha primeira cobertura jornalística

A professor a Daniela Serra, nos convidou para vivenciar o jornalismo. Um grupo de alunos da Puc querendo descobrir o que é o tal de jornalismo. Do meu lado aproveitei ao máximo esta bela oportunidade utilizando as ferramentas da fotografia e do texto para levar um pouco do que senti nesta oportunidade. Foram três textos postados no blog http://www.forumverdeparalelo.blogspot.com/ que vale a pena conferir. Enquanto isso faço minha propaganda oferecendo estes três textos aqui. Confira e comente.

PRESENTES NO FÓRUM

Jornalistas ou estudantes de jornalismo? Amadores ou profissionais? Cá estamos nós perante este impasse. Um grupo de alunos de jornalismo da Puc Minas convidados pela professora Daniela Serra para nos responsabilizar por um blog cobrindo um evento internacional. Novidade para todos. Dará certo? Como nos sairemos? As dúvidas, anseios e medos nos circundam e nos fazem refletir sobre como estamos levando nosso curso. Nada como uma reunião em um café para nos conhecer melhor, traçar metas e discutir planos antes de nossa cruzada rumo ao profissional. As expectativas são as melhores. Cobriremos o Fórum Internacional de Sustentabilidade e comunicação.
 Credenciais e tudo mais. Claro que muita gente arrogante deve estar se questionando agora: “E daí?”, e daí que é muito legal ter a oportunidade real de trabalhar um pouquinho, mesmo que seja em um evento tão curtinho, como jornalistas. Estudamos para isso, discutimos questões em sala, debatemos sobre o que é ser jornalista, mas poucas, pouquíssimas pessoas terão a oportunidade de exercitar as reflexões apresentadas em um passado bem recente. A vontade e a garra estão frescas em nosso desejo de fazer direito. Fazer bem feito. Não decepcionar nossa professora e mais ainda não nos decepcionar. Duplas de trabalho sorteadas, lá vamos nós. De avião ou de ônibus. Na Barra ou no Catete. Tanto faz. O jornalismo nos chamou e respondemos “presente!”



PERGUNTA DA MÃE TERRA: SUSTENTA O QUÊ?

Acontece nos dias 19 e 20 de Abril de 2010, o III Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade. Quando ouvimos sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável sempre pensamos em natureza, reflorestamento, empresas gigantes que acabam com o planeta, reflorestamento, morte de rios, reflorestamento. Ok! Não está errado, porém o fórum aborda um outro lado interessante da sustentabilidade e uma forma muito intensa. Digamos que o lado “B” da sustentabilidade: a humana. Crianças. Este é o foco de muitos dos palestrantes (para saber mais acesse o site www.comunicacaoesustentabilidade.com)

No primeiro e intenso dia, foram oito horas de palestras da maior qualidade divididas em dois tempos. No primeiro tempo, mediado por Mona Dorf jornalista de prestígio no meio, Debora Garcia do canal Cultura, Lucian Tarnowski e as redes sociais, o poeta popular Gog, o representante da Unicef, Vincent Defourny, e a prêmio Nobel da paz 1992, Rigoberta Menchú, que nos falou de amor, de gostar do planeta e cuidar das pessoas. Participante da escrita da carta da Terra, tocou a platéia de uma forma muito intensa pela sinceridade com que fala sobre sustentabilidade do ser humano.

Neste primeiro momento também ajudado pelo Gog, com uma história de luta e preconceitos, como tantos brasileiros entendi que esta sustentabilidade de que falamos passa necessariamente pela educação do ser humano e a educação ambiental e não só por atitudes pontuais em alguns problemas ecológicos e ambientais. Entendimento este que foi complementado em aspectos mais técnicos no segundo tempo dos debates.

Neste segundo tempo, mediado por Mauro Dahmer, responsável pela iniciateiva da MTV da campa nha “Desligu a TV, e vá ler um livro”, o ser humano continuou a ser o foco principal desta sustentabilidade lado “B” e do papel da comunicação em prol do resgate da humanidade do indivíduo com o discurso apaixonado e confiante do rapper Ferrez. A partir daí, começou a aparecer um outro lado da sustentabilidade, ou, lado “A”: A natureza.

Pudemos apreciar a impressionante do movimento “We can do it!”, em que o palestrante Rainer Nolvak, participante ativo deste ato, ajudou a fomentar a idéia da limpeza de um país, a Estônia. Comunicação e natureza. lado a lado. Daí veio o Tião, representante dos catadores de materiais recicláveis e toda a importância deste ofício. E em meio a tantas informações sobre os “dois lados” da sustentabilidade, tivemos uma verdadeira aula à parte do especialista nestes dois assuntos André Trigueiro.

Jornalista do canal Globo News, responsável pela série de programas Cidades e soluções, emocionou e encantou a platéia com seu discurso firme, intimidador, coerente, inflamado e apaixonado. “A mudança começa de dentro para fora”, “Cuidado com o uso das palavras sustentabilidade e desenvolvimento sustentável”, “Não existe fonte geradora de energia limpa”, “ética”, foram algumas de suas falas que marcaram. Discurso mais que perfeito sobre os dois temas em profundidade que levou a todos a uma reflexão sobre o que fazemos, de forma direta ao rapper Ferréz.

Um evento muito bem organizado e acolhedor com tantas personalidades destes dois assuntos só poderia mesmo gerar uma grande expectativa para o 2º dia.


DIA DE YUNUS E BOFF

Segundo dia do Fórum. Mesa, palestra, diversidade de opiniões, Marisa Orth como mestre de cerimônias, tudo muito harmonioso até a tradução simultânea via fone dar problemas e tirar nossa Mc. do sério. Um pequeno contra tempo que, de forma nenhuma, tirou o brilho da discussão em andamento.
No primeiro tempo do dia, mediada mais uma vez por Mona Dorf, compunham a mesa Bert Parlee, Tia Dag, da casa do Zezinho e o multi artista MV Bill, que dispensa apresentações. Intervalo nas falas para fechar de uma forma brilhante a primeira rodada: Leonardo Boff.

Leonardo Boff, o sacerdote do saber

Abrilhantando o evento com sua presença quase transcendental, Boff trouxe uma carga pesada de reflexão para o momento em que vivemos. Professor de Ética, Filosofia da Religião e Ecologia, este grande escritor com mais de sessenta livros publicados sacudiu nossas consciências com seu discurso sobre a ética do cuidado: “É imperativo cuidar, cuidar e cuidar, não administrar”, provoca. Criando uma conexão direta sobre amor, ação e atenção com o próximo e com a terra, Boff que foi um dos contribuintes para a formatação da carta da Terra seguiu dizendo que “sustentabilidade é permitir que cada ser vivo conserve sua vida, com cooperação.
É preciso que abandonemos o consumo capital financeiro, que é limitado e passemos a consumir o capital espiritual que é infinito”. Sugere que a única saída é uma “revolução “molecular”. Não do peito para frente, mas das costas para frente, para sanar esta falta de consciência social vigente”. Seu discurso inflamado, de uma personalidade que viaja pelo mundo dando palestras e estudando o que o homem faz com o planeta, expõe que a humanidade não quer mais o meio ambiente, quer um ambiente inteiro. E termina seu discurso parafraseando um filósofo que diz que “O ser humano não aprende com a história, mas sim com o sofrimento”. Sensação final de sua exposição? O circo está pegando fogo, e não queremos sair de dentro.


Muhammad Yunus não quer ser um milionário...

...”só” quer que a miséria acabe no mundo. Em uma mesa composta por integrantes da alta sociedade empresarial brasileira, a presença de Yunus, inspirou todos os discursos. Criador do Grammem Bank, este prêmio Nobel da Paz 2006, abaixa a bandeira do capitalismo animal. Extremamente respeitado por sua genial atitude, diz que para nos sentir felizes precisamos aprender a apreciar a felicidade dos outros. Hoje o dinheiro é uma forma errada de se perceber a felicidade, logo, trabalhar deveria ser mais importante do que estudar.

Yunus usou desta confusão para incentivar a alfabetização de um país inteiro. Oferecendo créditos em seu banco, sem auxílio de grandes empresas, elevou a renda na base da pirâmide social em troca de crianças na escola. Acreditar na cultura é uma forma de investimento, acredita Yunus.





Fechando os trabalhos

Depois de tanto debate, precisaremos de um bom tempo para digerir tudo que foi dito e exposto. O problema ambiental é urgente e necessita ação. Começar já. Não há mais tempo! Mensagem forte de uma terra que não tem mais saída. Os recursos estão escassos e precisamos uns dos outros, de olhar para o lado para continuar caminhando, vivendo.

Para o final um show quase particular de Manu Magalhães, MV Bill, GOG, Jairzinho, Móveis Coloniais de Acajú e o grande astro Seu Jorge para uma platéia de pouco menos de 300 pessoas... mas que participaram intensamente. Uma forma positiva de se fechar um fórum tão denso. Muito bom, mas agora é com a gente. Cada um fazendo sua parte. Consciência, cuidado e ética!

domingo, 16 de maio de 2010

UM MUNDO DE LIVROS


Ler é a forma mais barata e fácil de viajar. Desenvolver o raciocínio, o vocabulário, melhorar a escrita e a criatividade são apenas alguns dos pontos de que tiramos proveito quando dedicamos um pouco de nosso tempo para a leitura. Mas ler também pode ser uma forma de interagir com outras pessoas, conhecer novas culturas encontrar novidades do mundo das folhas (que ainda são a principal forma de se ler), e é tudo isso que propõe a Bienal do Livro de Minas Gerais 2010.


Em um espaço plural muito bem organizado, com ruas, stands, lanchonetes e praça de eventos, a bienal ocupa a Expominas, um dos maiores pontos de eventos de nossa cidade. Apesar do preço apimentado do estacionamento – R$ 15,00 e dos alimentos vendidos dentro da feira, era possível encontrar livros, revistas e afins por até R$ 1,00. É também uma oportunidade para os aficionados por leitura, que desejavam ardentemente comprar aquele livro de R$ 180,00 por até R$ 30,00 já que a feira tem o intuito de fomentar a leitura e oferecer possibilidade aos expositores de apresentar seus produtos e dar vazão à venda de uma forma mais expressiva. Daí é possível encontrar verdadeiras bagatelas.

Grande oportunidade também de se encontrar figuras muito interessantes de outros estados. No estande da editora Biblioteca 24X7, da Bahia, encontrei a simpática escritora Mirian de Sales Oliveira que estava por lá representando seu estado e vendendo seu livro Contos e Causos, além de uma excelente relações públicas para o evento. A despeito de seu mais de meio século de vida, se mostra antenada para as atualizações tecnológicas do meio da leitura e disponibiliza seu trabalho na íntegra pelo site http://www.biblioteca24x7.com.br/ além de escrever para diversos sites e blogs.

No outro extremo dos clientes da Bienal temos em destaque as crianças que são um grande alvo do evento, já que são grandes freqüentadores e leitores da nova geração. Interessam-se por tudo, desde quadrinhos a mitologia grega. Espertos dizem com seu jeitinho todo especial que leitura “enriquece o conhecimento”. Pensamento exposto pelo esperto Pedro Henrique de 9 anos que comprou, até o momento da entrevista, 3 livros e já é um criativo escritor com “mais de 3 livros escritos”, se orgulha sua mãe.

Veja entrevistas:

Voltado ainda para este público que já não é mais “do futuro” e sim do presente a bienal oferece de hora em hora possibilidades de brincar como leitura de peças, contadores de história e animações de todo tipo, como bandas de música criativas.

A bienal vai até o dia 23 de Maio de 2010 e tem seu horário de funcionamento disposto da seguinte forma: Dia 14 de maio: das 12h às 22h; Dias 15 e 16 de maio: das 10h às 22h; Dias 17, 18, 19, 20 e 21 de maio: das 9h às 22h; Dias 22 e 23 de maio: das 10 às 22h. Entradas a R$ 8,00 inteira e R$ 4,00 a meia entrada de Segunda a Sexta e R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 a meia entrada aos Sábados e Domingos. Para maiores informações acesse o site http://www.bienaldolivrominas.com.br/ . Vale à pena conferir.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Quer muita informação? Toma: RSS

Feed Reader ou Google feed reader? Na verdade tanto faz. Descobri esta ferramenta a pouco tempo, para ser mais exato a quatro dias e estou positivamente surpreso com a funcionalidade deste tipo de programa. É mais ou menos assim: Você define um assunto, qualquer assunto, que você queira receber uma tonelada de informações clica no programa e deixa a mágica acontecer. Ele filtra tudo que há sobre este assunto e leva até uma caixa de mensagens sua e você pode ler agora ou depois. Pode parecer o cúmulo da preguiça de busca pela informação, mas não, é a praticidade e o exagero da busca rápida ao mesmo tempo.

Selecionei apenas um assunto para receber informações: Festivais de Dança, e é de impressionar o volume de informações que você recebe a cada minuto. Imagine alguém que quer obter atualizações de vários assuntos ao mesmo tempo?! Deve ser enlouquecedor.

Pesquisei estes dois programas: Feed Reader e o Google Feed Reader. O Google é um programa um pouco mais impessoal. Não é necessário baixar o programa par ter acesso a este serviço. É bom, mas a tal da barra de rolagem que o google tanto ama está lá, presente e atuante. Não bom! Já o Feed Reader tem a necessidade de se baixar para seu computador para ser usado. Nada que alguns segundos não resolvam já que o programa é leve. A diferença que me agrada é que você tem as informações mais compactadas e rápidas de busca já que cada link ocupa apenas uma linha do box de entrada, tendo um desdobramento logo ao lado, em outro box, um pouco mais aprofundado e com o link do site em questão, ou da parte de texto apontado. Achei mais prático e com certeza já faz parte da minha vida digital... que não é lá grandes coisas.

Vale a pena experimentar!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Preto no Branco: Jornalismo e chute a gol: Uma visão peculiar de quem está de dentro da máquina sobre o dia-a-dia do jornalista

“Bruno Furtado, Web-jornalista com muito orgulho”. Assim posso dizer que foi minha impressão sobre este jornalista quanto a sua visita à nossa sala no dia 22 de Março de 2010. Uma presença um tanto cheia de personalidade e sem rédeas para se expressar. “O repórter de internet é muito mais completo do que um repórter de jornal impresso”, afirma Furtado que foi um dos precursores do jornalismo de internet no portal UAI. Na oportunidade teve muito a falar e exaltar o futuro deste tipo de jornalismo e a reclamar do passado recente. Mais um que não tem dúvida de que o impresso tende a desaparecer e a internet a tomar conta da função de noticiar a sociedade, porém nem sempre teve intimidade com a tecnologia do WWW.

Sua história com a internet começa em 1999 quando estagiou no canal 23 quando teve seu primeiro contato com os afamados discadores de internet. De lá para cá, graças à sua notória competência e interesse com o jornalismo esportivo, foi galgando lugares no jornalismo até se tornar hoje uma das referências do jornalismo esportivo na cidade. Um dos responsáveis hoje pelo canal Super Esportes do UAI, amargou o começo em uma salinha pequena e um preconceito sem sentido dos “jornalistas titulares” quando do começo do jornalismo on-line. Mas hoje a realidade é outra, afirma: “No princípio, os jornalistas que saíam para rua não queriam compartilhar as notícias que apuravam, e hoje, muitas colunas de jornalismo são baseadas exclusivamente em notícias de internet. É possível até mesmo você encontrar uma coluna inteira minha colada na matéria de outra pessoa. É a vida!”, diz sem nem uma pontinha de rancor.

Apesar de sua tranquilidade quanto ao seu papel no jornalismo, é notório em seu discurso o quanto sente que o jornalismo de web ainda é desconsiderado. “Fui escalado para fazer a cobertura da copa do mundo na Alemanha em 2006... Até hoje estou esperando minhas passagens!”, brinca. Sarcástico e inteligente quanto às hierarquias do jornalismo e frente à esta profissão sua participação deste dia na aula da professora Daniela Serra, sua ex-companheira de UAI, foi muito enriquecedora para podermos entender como é o dia-a-dia de um jornalista dos dias de hoje. “Não basta só escrever a notícia, é preciso conhecer as ferramentas da produção final do produto e conseguir lançar mão de várias ferramentas para tornar-se um candidato competitivo neste meio que escolhemos. Ficar rico? Só se for dando aula de jornalismo na PUC”, conclui.


 
Veja também o vídeo de entrevista de Bruno Furtado com o jogador Sorín:
http://www.youtube.com/watch?v=sHgxoUNBruU