Quase-ex-frustrado-futuro-jornalista

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Dançarino com muito orgulho, filho da Dona Marina e do Seu João. Irmão do Ned´s, Caçapa, Suli e Silu. Tio babão do Miguel. Criador ta técnica popular de danças de salão e da Incomodança. Agora estudante de publicidade. Já dá prá ter uma idéia né??

quarta-feira, 3 de março de 2010

Exercício "doido" de Fotografia.

No segundo período, o professor Eugênio nos fez um desafio para que usássemos toda nossa abundante criatividade para fazer fotos "doidas" do carnaval de 2010 que não envolvessem namoradinhas, amiguinhos plantando bananeiras, nem coisas do tipo. Danado de exercício difícil! Fui traído pela luz. Confira o resultado (medíocre)!

Web 2.0: Eu Posso!


Grandes idéias surgem, normalmente, de uma necessidade específica, uma vontade isolada de uma parte desconsiderada ou específica da sociedade; vão se desenvolvendo, ganhando novos formatos, cores e aplicações até que: Bum!, ganham o mundo. E como todas as grandes idéias que acontecem na sociedade, a internet também percorreu este caminho. Na década de 60 começou desacreditada, sem moral, apenas como uma ferramenta usada pelo exército americano para troca de informações militares e se tornou um dos motores que movimentam o planeta gente: o planeta da circulação da informação.

A produção desta informação, porém, estava atrelada a poucas e descrentes empresas e/ou pessoas que dominavam um certo monopólio e faziam com que todo conteúdo chegasse nas mãos dos usuários da rede (ainda irrisórios), norteando o rumo da conversa e dizendo o que seria certo e errado desta nova era. Poucos se arriscaram a investir pesado neste novo recurso da comunicação com medo de não passar de mais uma modinha, um uso passageiro. Também pode se levar em conta que para se produzir material para a internet precisava ser especialista nas plataformas de uso da mesma, muito diferente do que é hoje em dia, em que qualquer pessoa pode lançar mão de suas idéias e vontades para explicitar pensamentos, desejos e críticas sem que para isso deva conhecer nada do afamado e jurássico DOS.

A diferenciação destas duas realidades de internet são as Webs 1.0 e 2.0, tendo-se a primeira como este formato difícil de se produzir informações para a rede e o segundo como sendo a forma “livre” de se expor opiniões para quem quiser ler, ver e ouvir no mundo da informação imediata.

A rede “aberta” referente à Web 2.0 permite ao usuário interagir de forma autônoma com a rede, antes “fechada” nas mãos de poucos dominadores de seu uso, uma revolução na forma de se entender a Internet. Na realidade Web 1.0 a informação era produzida para o consumidor da rede, mas independia de seus gostos, vontades, intenções e buscas. A pré definição do que produzir passava exclusivamente pelo sistema fechado da produção desta informação. Verdadeiro absurdo para a realidade contemporânea do consumo da informação. Só quero ver o que me interessa na rede. Não me importa o que, para o senso comum leve o título de “informação importante”. Estamos agora na era da liberdade “internáutica”, pageados pela Web 2.0. E tem mais...

Hoje todos somos produtores e difusores da informação graças a esta real autonomia dada pela Web 2.0 e suas plataformas intuitivas de uso. Podemos alterar informações da forma como acharmos mais interessantes e até mesmo mais verdadeiras. Podemos provar postando filmes, fotos, textos tudo o que acreditamos como verdade graças a esta liberdade de uso. A informação agora não é mais um bem nas mãos de um grupo “especializado” de pessoas. O valor deste meio de circulação de idéias, antes definido por poucos e baseado puramente em quesitos técnicos, hoje depende exclusivamente dos quesitos “boas idéias” e “criatividades”, que atrelados ao conceito de “necessário” podem render milhões de dólares.

Imaginar enriquecer hoje com a Web sem que passe por estes conceitos é como dar uma de “João das Lorotas” (HQ Fábulas, Fabules – DC Comics 2002 a 2004, #01), e viver em um conto de fadas!